RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco?
Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das
redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro. Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes.
2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade?
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos.
3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul?
Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.
4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand?
O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no
dia 20/09/1835.
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais
formas se dava a arregimentação?
Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e
Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco. A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores,vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.
6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi.
Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,1947, p. 30).
7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de
Porongos”. O que revelaria seu conteúdo?
O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década.
1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco?
Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das
redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro. Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes.
2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade?
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos.
3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul?
Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.
4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand?
O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no
dia 20/09/1835.
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais
formas se dava a arregimentação?
Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e
Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco. A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores,vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.
6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi.
Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,1947, p. 30).
7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de
Porongos”. O que revelaria seu conteúdo?
O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década.
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