A) Insurreição Malê:
1) Quando e onde aconteceu a Insurreição Malê ?
1) Quando e onde aconteceu a Insurreição Malê ?
A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.
2) Quais as causas e objetivos da Insurreição Malê ?
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.
A Sabinada :
1) Qual o contexto em que a Sabinada se desenvolveu no Brasil imperial ?
Ao longo do tempo, percebemos que a Bahia se tornava um grande centro de tensões políticas tendo em vista as variações diversas da economia agroexportadora que sustentava a região. A oscilação de preços no mercado externo e a elevada política de impostos estabeleciam um conjunto de sérias dificuldades econômicas para os grandes proprietários e setores médios da população baiana.
2) Qual outra revolta antecipou o cenário de tensões que tomava conta da cidade de Salvador antes da deflagração da Sabinada?
Após conquistarem o poder, os revoltosos realizaram a criação da chamada República Bahiense. Neste novo governo vemos o abandono do ideal separatista, na medida em que os envolvidos buscavam se reintegrar ao domínio imperial assim que Dom Pedro II atingisse a maioridade e assumisse o trono brasileiro.
A Balaiada :
1) Por qual razão podemos dizer que o autoritarismo e as disputas de cunho político despertaram o sentimento de revolta que deu impulso à Balaiada?
Podemos dizer que a Balaiada foi fruto da ação autoritária dos políticos locais tendo em vista que tudo começou com uma rebelião de presos iniciada pelo vaqueiro Raimundo Cara Preta. Na ocasião, o referido vaqueiro foi injustamente preso por trabalhar para um proprietário de terras inimigo de seu patrão. Depois de tomar a prisão da cidade, os revoltosos se armaram e ganharam o apoio imediato de outras figuras das camadas populares e de uma significativa leva de escravos.
2) Estabeleça uma breve trajetória das revoltas que marcaram o desenvolvimento da Balaiada.
Iniciado no interior, o movimento foi ganhando a participação de diversos setores das camadas populares em favor da tomada de poder. Atravessando diversas cidades do Maranhão, os revoltosos se dirigiram até a cidade de São Luís com o objetivo de derrubar o governo central. Antes que isso ocorresse, o governo imperial enviou tropas que determinaram o impedimento do alcance dessas tropas à capital provincial.
A Cabanagem:
1) Como o governo imperial conseguiu conter o movimento e recuperar sua autoridade na região paraense?
Para conter esse levante, a regência estabeleceu a contratação de mercenários estrangeiros e enviou tropas que reprimiram violentamente os envolvidos. Ao mesmo tempo, alguns dos participantes se entregaram e denunciaram as intenções dos cabanos que ainda se mantinham contra as autoridades do império brasileiro. Por fim, o levante acabou ceifando milhares de vidas ao longo dos cinco anos em que o movimento perdurou.
2) O que aconteceu com a Cabanagem ?
O império, então, nomeou por si um novo presidente, o barão de caçapava, e, frente a essa afronta às tendências centralizadoras do governo central, bombardeou impiedosamente Belém. A deposição dos cabanos do poder foi rápida, porém, como muitos deles, mesmo fora do poder, continuaram a lutar, o império usou de seu poderio militar para sufocar a revolta e, até 1840, promoveu um extermínio em massa da população paraense. Estima-se que cerca de 30 a 40% da população de 100 mil habitantes do Grão-Pará tenha morrido no conflito.
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